sexta-feira, 24 de junho de 2011

Julgamento

João 8

Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

A proposta é ver este trecho por 3 ângulos: os que julgam, quem é julgado, e de Jesus.

Os que julgam:
É natural de todo ser humano julgar prematuramente. Olhamos a situação e julgamos as pessoas sem um conhecimento completo de todo seu histórico, de todas as situações passadas que as levam a cometer certos erros. Somente Deus tem a visão completa da vida de cada um e tem todas as informações completas, e só dEle é o direito de julgamento.
A nós, mesmo que sendo contrário a nossos instintos humanos, nos cabe amar, perdoar e quem sabe estreitar laços por ter uma palavra de amor no momento certo.

Quem é julgado:
Da mesma forma que nosso instinto julga, não gostamos de ser julgados por outros.
Uma coisa que chama atenção no trecho é que mesmo depois das pessoas terem ido embora a mulher continuou no mesmo lugar. Aí temos outro ponto importante: ás vezes nós mesmos não nos perdoamos. Ficamos martelando nossas falhas e erros e nos condenando. E isto é um erro, sabe porquê?

Jesus:
Ele nos perdoa!
A partir do momento que pedimos perdão e nos comprometemos a não errar mais, nosso perdão está garantido. Além de perdão ainda temos um companheiro e um apoio para esquecermos e aprendermos com os erros.
Jesus faz tudo novo!
E nunca é tarde demais! Nunca! Por mais que ouçamos as pessoas dizerem “já errou mesmo, não tem o que fazer”, não é verdade! Deus pode restaurar as coisas ou mudar tudo, pro seu bem.

Deus abençoe.

Por Fernanda Pires Panchiniak

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