segunda-feira, 6 de junho de 2011

Voltando para o Pai



“E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.”
Desiludido. Perdido. Humilhado. Um filho que se distanciou, correu para viver “como sempre quis”. Correu para tantas coisas tentando se encontrar, viver experiências novas, desejos reprimidos, ideais.
E pelo caminho encontrou situações empolgantes, outras decepcionantes. Ganhou mágoas, dores, desesperanças. Perdeu pessoas, motivações, sonhos. Chegou ao fim da linha. Mas não é o fim.
É possível sim voltar, cair em si e ver que não é preciso parar, se acostumar a uma vida de derrota. Lembra-te do teu primeiro amor, lembra-te da casa do Pai, onde há abundância de alimento para fartar a tua alma.
Não aceite palavras e pensamentos que dizem que você não pode, que ele não te quer mais. Não aceite o comodismo, o fracasso. Volte. Volte para o Pai. Aquele que te amou tanto e morreu na cruz por você te procura, te aguarda.
Ele olha para você com amor e compaixão, Ele corre ao seu encontro pronto para te abraçar, te beijar, para te receber. Assim como você está. É Ele quem vai transformar seu pranto em alegria, que vai te dar novas perspectivas, um novo pensar, um novo sentir, um novo querer. E um cântico de louvor nascerá em gratidão. Você nunca mais será o mesmo, mas será tudo o que Deus um dia sonhou para você!

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